segunda-feira, 27 de setembro de 2010

(grandes mudanças)

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa




'Don’t let the silence do the talking!
( It’s killin’ me )'




sábado, 25 de setembro de 2010



Eu sei ... de alguma forma sinto o quanto a saudade te toca também, o quanto ela te envolve. Também ela te visita e desarma, também ela te traz as doces lembranças, e os momentos felizes, também ela desnuda teu corpo e essa dura muralha que sustentas e julgas impenetrável. Também ela te revela o quanto vulnerável ainda és a tudo isto, e ela nunca te permitirá esquecer que este foi o maior amor que viste pousar nas tuas mãos.




Para mim, desilusão tem nome, tem cheiro, tem voz, tem alma e corpo. Para mim, desilusão veste-se como gente, dança na melodia das minhas lágrimas, e ri desta saudade. Para mim, desilusão mente, cria o mais perfeito mundo depois friamente aniquila-o.
Para mim, desilusão tem o teu nome, tem o teu cheiro, tem a tua voz, tem a tua alma e o teu corpo …

domingo, 19 de setembro de 2010



just like I feel...

sábado, 18 de setembro de 2010



Insistir para quê? Amor é a ultima coisa a exigir a alguém, o melhor e talvez até o mais seguro é matar a esperança, que por muito doce e adorável que seja, por muito que nos permita adormecer sem confrontar o fim, seria como viver uma, ainda que apetecível, mentira. É preferivel a dor, que embora atroz, é REAL, quando tudo o resto não foi!

be perfect for each other

sexta-feira, 10 de setembro de 2010



Está tudo tão bem, tão docemente certo que me amedronta. A vida faz-se de oportunidades, e esta, talvez última, seja a mais certa de uma vida, e mesmo que um dia algo contradiga tal certeza, vale a pena sentir esta felicidade completando todas as horas de todos os dias. És, sem qualquer dúvida, o equilíbrio do meu ser, no fundo julgo ser mútuo, nunca me havia cruzado com alguém tão semelhante, desde os gestos mais simples. Tudo ultrapassa o explicável, o imaginável, vive-se por agora num lugar sem espaço, sem tempo. Não há agora lugar para o que foi, nem para o que poderia ter sido, não há qualquer motivo maior que nos leve ao passado, nem futuro incerto que nos ameace, pois o presente é mais do que uma dádiva, é mais do que qualquer grande desejo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

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"Our fingerprints never fade from the lives we touch."