domingo, 22 de novembro de 2009


Um segundo, apenas um desejo ainda guardo desde a noite em que decidistes partir, eu assisti quieta, serena, á tua partida, enquanto meu peito e minha alma se desmoronava como um frágil castelo de cartas. Desse desejo de um dia te ver voltar faço esperanças que me agarram aos dias que vivo. Deixaste meu coração em trapos, sem sequer lhe fazeres entender o porque da tua partida. Sinto a tua falta, todos os dias … todas as noites, vejo-te ainda no meu quarto, ouço ainda a tua voz, sinto ainda o teu cheiro como se a tua presença fosse tão certa quanto a vontade que tenho de que ela seja um dia real. Em tudo teu nome se reflecte, em cada passo que dou, a cada segundo em que corre a vida. As saudades são mais que muitas, no fundo quero que percebas a falta que me fazes, a falta que sinto de te abraçar sem pensar, sem motivo, sem tempo contado, sem lugar determinado sem sequer pensar se amanhã ainda teu corpo se dispõe a ser abraçado sem hora. Desejo todos os segundos de volta, todos em que te ter comigo era a única certeza de que necessitava para meu peito transbordar de alegria. Na verdade creio que nunca tiveste certo do bem que me fazias, na necessidade que sentia de te ter bem perto, da maneira como em ti encontrava tudo aquilo que quero, nada esqueço e nada desejo menos do que desejava nesses tempos, todos os meus desejos se duplicaram com a distância, com o tempo, com a mágoa de já não te ter, por meus desejos se tornarem sonhos e não realidades. Todos os dias ainda espero ver-te aqui pela casa, pelo quarto, subindo as escadas do prédio. Eu desejo-te mais do que qualquer pessoa deseja algo. Sou tua, sempre fui, nunca deixei de o ser, nem por um segundo.

“Eu só queria mais um dia para viver essa paixão, mais um dia de magia, de ternura e emoção”.

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