terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Esse amor … esse nada ….
Barco que afunda ninguém resgata, ninguém reconstrói,
Permanece nas sombrias profundezas e aí
O tempo corrói, destrói, apaga!
O tempo é mesmo assim,
Mais cedo ou mais tarde leva o que a nossas mãos um dia trouxe.
Porque na verdade nada nos pertence de facto!
Mas aos poucos a vida se refaz,
Os sorrisos voltam,
A solidão deixa de ter peso,
E a liberdade passa a elevar teu corpo à maior tranquilidade.
Observo as minhas mãos e vejo-as encherem-se de nada,
E é esse vazio que me permite (re) começar,
Escrever novas historias, desenhar novos sorrisos,
Sentir novas emoções, e na verdade tudo é novo!
O passado torna-se só e apenas uma mera cicatriz em meu corpo,
Ferida sarada,
Desse amor …. Desse nada …


(antigo)

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